Além da Ânima, a Yduqs também demostrou interesse no centro universitário de Brasília (CEUB). De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a Yduqs iniciou recentemente uma diligência para fazer uma proposta de aquisição.
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A transação da proposta realizada pela Ânima é estimada no valor de R$ 800 milhões e há um passivo fiscal de mais de R$ 100 milhões. A dívida dos tributos é o ponto mais complexo das negociações devido há percepções jurídicas distintas sobre o valor que não deveria ser pago, que poderia ser revertido.
O principal acionista do grupo são as famílias do reitor Getúlio Américo Moreira Lopes e a do vice-reitor Edevaldo Alves da Silva, ex-secretário de governo na segunda gestão do então prefeito de São Paulo Maluf, nos anos 1990, e fundador do Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Somando as duas famílias o percentual do CEUB é de 84%, divididos em partes iguais, e o restante pertence a cerca de outros 40 sócios.
De acordo com fontes, a Yduqs pretende ser líder na área de medicina. Para isso, o grupo carioca, dono da Estácio, está olhando para várias instituições de ensino que tenham graduação. A companhia possui cerca de 6,8 mil alunos em medicina, um crescimento de 63% quando comparado há dois anos.
O mercado é liderado pela Afya que conta com cerca de 15 mil alunos, seguida pela Ânima que possui quase 10 mil. Isso atingiu a segunda posição após a aquisição da Laureate Brasil. A Ânima também investe para aumentar sua fatia de mercado, e carrega um endividamento elevado devido à compra da Laureate.
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