
O Ibovespa opera entre perdas e ganhos na tarde desta sexta-feira (10), após ter sofrido uma forte virada de ânimo com a declaração do presidente sobre conciliação entre os três poderes. Um maior apetite ao risco começa a se desenhar conforme os ruídos políticos vão se amenizando.
Os investidores também refletem indicadores no varejo, que tiveram uma alta de 1,2% nas vendas em julho em comparação a junho deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nos Estados Unidos, as bolsas recuavam nesta sexta com indicações de que a inflação veio para ficar, ofuscando expectativas de alívio nas tensões entre Estados Unidos e China, apesar de as conversas entre os presidentes das duas potências terem gerado certa perspectiva de melhora.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, operava em leve queda de 0,05%, cotado a 115.305,06 pontos às 15h30.
O dólar comercial registra alta de 0,48%, cotado a R$ 5,252.
Nos Estados Unidos, as bolsas estão mistas, quase na estabilidade. Às 13h30, o S&P 500 está operando em +0,05% (4.495,37), o Nasdaq registra +0,08% (15.259,40), enquanto o Dow Jones está em -0,01% (34.875,20).
Confira os destaques desta sexta:
Vendas no varejo sobem 1,2% em julho na comparação com junho, diz IBGE
As vendas no varejo brasileiro subiram 1,2% em julho na comparação com o mês anterior e tiveram alta de 5,7% sobre um ano antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta.
Foi o quarto crescimento consecutivo deste indicador, fazendo com que o volume de vendas do comércio chegasse ao patamar recorde da série histórica iniciada em 2000. A média móvel trimestral cresceu 1,1% frente ao trimestre encerrado em junho (2,2%).
Inflação está agora no pior momento, mas deve fechar ano ao redor de 7,5-8%, diz Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, avaliou nesta sexta-feira que o país está passando agora pelo pior momento da inflação, mas que o avanço de preços na economia irá desacelerar para fechar o ano ao redor de 7,5%-8%.
Ao participar de conferência promovida pelo Credit Suisse, o ministro disse que a expectativa é de que a inflação atinja o topo da banda no ano que vem.
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