Alejandro Diaz de Leon, chefe do Banco Central do México, disse que o Bitcoin é mais um escambo, do que uma moeda fiduciária “evoluída”. Para ele, a moeda virtual precisa ser segura para que seja considerada dinheiro.
“Quem recebe bitcoin em troca de um bem ou serviço, acreditamos que (a transação) é mais semelhante a uma troca porque essa pessoa está trocando um bem por um bem, mas não realmente dinheiro por um bem”, disse ele em entrevista à Reuters, divulgada nesta sexta-feira (10).
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Este posicionamento sugere que o México não vai seguir El Salvador, que adotou o Bitcoin como moeda corrente paralela.
“Em nossos tempos, o dinheiro evoluiu para ser uma moeda fiduciária emitida pelos bancos centrais. […] Bitcoin é mais como uma dimensão de metais preciosos do que moeda legal diária”, completou.
Segundo o chefe do Banco Central do México, a criptomoeda precisa ser confiável para que seja considerada dinheiro. Diaz de Leon também comentou que o valor é volátil.
“As pessoas não vão querer que seu poder aquisitivo, seu salário suba ou caia 10% de um dia para o outro. Você não quer essa volatilidade para o poder de compra. Nesse sentido, não é uma boa salvaguarda de valor”, finalizou.
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