Em uma ação com o McDonald’s (MCDC34), o Magazine Luiza (MGLU3) anunciou, nesta quinta-feira (26), que dará R$ 10 de volta a quem consumir o valor de R$ 30 no fast food.
Para isso, será preciso que o cliente pague a conta via PIX, utilizando a carteira digital MagaluPay, que tem, até o momento, 3,3 milhões de contas abertas.
Anunciada em abril deste ano, a varejista tem a carteira digital como uma das maiores apostas para aumentar sua receita.
Esta ação, que visa uma aposta na tecnologia e inovação para otimizar a experiência de consumo nas empresas, terá duração de duas semanas e não será válida para Santa Catarina, já que lá não o sistema de pagamentos realizados via PIX não é aceito.
Ao todo, o usuário pode acumular até R$ 30 de ‘dinheiro de volta’ e poderá usar como pagamento até transferências.
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Maquininha e conta para PJ *
O Magazine Luiza lançou em agosto uma série de programas voltados para os lojistas virtuais da plataforma. De maquininhas a incentivos para os empreendedores que venderem mais, a estratégia da companhia é crescer o número de sellers e seus níveis de serviços junto com uma alta de vendas e receita para a sua plataforma, que funciona como marketplace.
A primeira novidade foi o lançamento de três maquininhas para comerciantes e uma conta para pessoas jurídicas, além de dar descontos progressivos em taxas a lojistas de suas plataformas que atinjam determinados patamares de crescimento.
O anúncio aconteceu um dia depois de o chinês AliExpress abrir sua plataforma para lojistas brasileiros com taxas de 5% e 8% (bem menores do que as praticadas nos marketplaces já presentes no País) e de a Via reduzir suas taxas para lojistas menores.
No Magazine Luiza, as taxas funcionam da seguinte maneira: 3,99% para as vendas dos chamados ‘parceiros Magalu’, que ainda operam as vendas digitais sem processos automatizados e não tem grade volume de vendas; 12,8% para os lojistas que já têm volume e, assim, já tem uma infraestrutura mais automatizada no cadastramento de produtos e gestão e 16% para vendedores nesse mesmo patamar, que antecipam recebíveis com a companhia.
Já a conta para pessoa jurídica não tem custos para o lojista. A ideia é, no futuro, oferecer mais serviços ao comerciante como, por exemplo, um cartão de crédito para empresas.
* Com informações do Estadão Conteúdo.
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