
A rápida descida dos preços do minério de ferro neste mês de agosto encerra um período de muitos ganhos e acende a luz amarela para possíveis resultados negativos no trimestre. Empresas como Vale, CSN e Usiminas estão preocupadas com a queda. Hoje a desvalorização do minério de ferro é de 42%, ele vem perdendo desde maio, quando o minério com teor 62% de ferro atingiu sua máxima valendo cerca de US$ 237 por tonelada.
O impacto desta baixa foi alta, e para se ter uma ideia, a Vale perdeu R$ 100 bilhões de valor de mercado no período. Todas as ações da mineradora estão sofrendo uma grande influência deste sobe e desce da commodity.
De acordo com a publicação Fastmarkets MB, o minério ontem teve baixa de 2,7%, a US$ 136,71 por tonelada. Em agosto, a desvalorização agora é de 24,7%. Para o resultado anual, essas perdas somam 14,8%. Esse declínio da demanda global, que já começou a se manifestar devido a redução da produção de aço na China e o aumento dos custos com carvão siderúrgico, foram o que pesaram sobre as cotações.
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