
A taxa de inflação na zona do Euro subiu para os 2,2% em julho de 2021, em comparação a 0,4% no mesmo mês do ano passado. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Eurostat. A informação confirma a primeira estimativa do gabinete europeu de estatística, firmando-se 0,2 pontos percentuais acima do alvo de inflação do Banco Central Europeu, de 2%.
A inflação acelerou em comparação ao mês anterior de junho, quando registrou taxa de 1,9%. Em relação a Portugal, o gabinete europeu também confirmou a estimativa do INE de uma taxa de inflação de 1,1% no mesmo mês, a quarta mais baixa da União Europeia.
No geral da UE, a taxa de inflação ficou 2,5% em julho deste ano, em comparação com 0,9% no mesmo mês do ano passado. Nos 27 países da comunidade, a inflação também acelerou em cadeia, em comparação aos 2,2% registados em junho.
Os maiores aumentos de preços em julho e os fatores que mais contribuíram para a subida da taxa de inflação foram sentidos nos setores da energia, com uma aceleração de 1,34 pontos percentuais; da alimentação, álcool e tabaco, com mais 0,35 pontos percentuais; serviços, com uma subida de 0,31 pontos percentuais; e bens industriais excluindo energia, com um aumento de 0,17 pontos percentuais. A taxa de inflação na energia foi, entre todos os componentes, a mais alta, chegando em 14,3% em julho.
Os países com menor taxa de inflação em julho foram Malta, com 0,3%, a Grécia, com 0,7%, e Itália, com 1%. Por outro lado, a Estónia, com 4,9%, a Polónia e a Hungria, ambas com 4,7%, registaram as taxas mais altas de aumento dos preços.