
A crise hídrica tem movimentado as ações das empresas do setor e tem deixado os investidores atentos. Para Aline Cardoso, gestora de renda variável da EQI, o cenário tem trazido preocupações.
Leia também:
- EXCLUSIVO: Diretora de RI da C&A conta planos da empresa
- Quais fatores contribuem para alta do dólar? Luiz Fernando Figueiredo analisa
A maior consultoria de energia elétrica do Brasil, PSR Consultores, uma consultoria próxima da EQI, tem acompanhado de perto o nível dos reservatórios e, recentemente, a projeção para a possibilidade de um racionamento vem subindo.
“O que eles dizem hoje é que tem 40% de chance da gente ter um racionamento light, ou seja uma redução de 5% na demanda, ou ter apagões em horário de pico a partir de novembro”, disse Aline.
Esse cenário pode impactar as geradoras hídricas: “Especialmente a Cesp e a AES são as que têm mais exposição”, analisou.
“Eu acho que os papéis estão muito baratos, caíram bastante, eu olho para a Sabesp e vejo um valuation que não vejo há anos, mas se a crise hídrica continuar piorando a gente pode ter um problema no ano que vem, um problema de racionamento mesmo tanto de água quanto de energia”, avaliou Aline.
Por fim, a gestora de renda variável da EQI disse que o maior risco para 2022 é que isso não vai afetar somente o setor de energia elétrica, mas todos os setores da bolsa.
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo.
Confira a entrevista completa: