
O Ibovespa opera mais um dia em forte queda nesta terça-feira (17), acompanhando baixas no exterior, preocupados com a variante Delta prejudicando a retomada econômica, mas também com o cenário político também agitado.
Em Brasília, a proposta da reforma do Imposto de Renda está em um impasse com representantes dos Estados e municípios, em que deverá ser discutida a proposta. A sessão está prevista para iniciar às 15h.
Nos Estados Unidos, os índices registravam baixas nesta terça, pressionados pelo declínio em papéis de grandes empresas relacionadas à tecnologia, resultado fraco da Home Depot e dados sobre as vendas no varejo sugerindo que o ritmo da recuperação econômica dos Estados Unidos perdeu ímpeto em julho.
Outro ponto importante é a tensão no Afeganistão que impacta os mercados internacionais.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, opera em outra forte queda de 1,52%, cotado a 117.369,00 pontos às 13h30.
O dólar comercial registra queda de 0,23%, cotado a R$ 5,269.
Nos Estados Unidos, as bolsas também caem de maneira acentuada. O S&P 500 está operando em -1,16% (4.426,80), o Nasdaq registra -1,46% (14.576,60), enquanto o Dow Jones está em-1,23% (35.187,16).
Confira os destaques desta terça:
Principais municípios do país apontam perdas de R$1,5 bi com reforma do IR
As capitais dos Estados e as maiores cidades do país sofrerão perdas de cerca de 1,5 bilhão de reais caso a mais recente versão do projeto de reforma do Imposto de Renda em tramitação na Câmara dos Deputados seja aprovada, apontou a Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf) nesta terça-feira.
A estimativa da entidade é que, com a reforma, essas principais cidades passem a receber 800 milhões de reais a menos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e 700 milhões de reais a menos no IR sobre os rendimentos do trabalho retidos, o que ameaçaria sua capacidade de prestar serviços básicos à população. O texto da reforma está previsto para ir à votação nesta terça-feira na Câmara.
IGP-10 de agosto fica em 1,18%, ante alta de 0,18% em julho, revela FGV
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) subiu 1,18% em agosto, após ter aumentado 0,18% em julho, informou nesta terça-feira, 17, a Fundação Getulio Vargas (FGV).
O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 1,02% e 1,72%, com mediana positiva de 1,29%.
Quanto aos três indicadores que compõem o IGP-10 de agosto, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,29%, ante uma queda de 0,07% em julho.
Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram aumento de 0,88% em agosto, após o avanço de 0,70% em julho. Já o INCC-10, que mede os preços da construção civil, teve alta de 0,79% em agosto, depois de subir 1,37% em julho.
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