
A Padtec Holding (PDTC3), maior fabricante de sistemas de transporte óptico da América Latina, encerrou o primeiro semestre de 2021 com receita operacional bruta de R$ 205,7 milhões, valor que representa alta de 63,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No segundo trimestre do ano, a receita operacional somou R$ 119,6 milhões – aumento de 38,8%, em comparação ao primeiro trimestre de 2021, e de 86,3%, em relação a igual período do ano passado. Foi o melhor resultado trimestral da empresa dos últimos cinco anos, contribuindo para seu bom desempenho no semestre e materializando as ambições de crescimento de suas operações no Brasil e no exterior. No acumulado do primeiro semestre, o lucro avançou mais de 1.359%, para R$ 22,63 milhões, na comparação com o mesmo intervalo de 2020.
No primeiro semestre do ano, a Padtec registrou melhora também no EBITDA, com lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização de R$ 36 milhões – o triplo do valor registrado em igual período de 2020. O EBTIDA Ajustado (que desconsidera eventos não recorrentes) atingiu a marca de R$ 21,1 milhões, com margem de 13,6% – um avanço de 9 pontos percentuais. A margem bruta foi de 35,5% (aumento de 3 pontos percentuais), mantendo o mesmo patamar dos últimos trimestres e reforçando a rentabilidade dos negócios da empresa mesmo com a oscilação cambial entre os períodos.
Segundo nota divulgada no site da Padtec, Carlos Raimar, CEO da empresa, afirma que a companhia pretende continuar investindo em desenvolvimento de produtos de qualidade e com tecnologia e ampliar a liderança no mercado brasileiro e internacional.
“A mudança na dinâmica do mercado de telecomunicações brasileiro, com a adoção acelerada de redes de fibra óptica para aplicações residenciais e corporativas, agora está sendo replicada em outros países da América Latina. É, sem dúvida, uma oportunidade para ampliar nossos negócios nessas regiões”, destaca o executivo. “Além disso, a perspectiva de ativação de redes móveis 5G no Brasil deve gerar um forte movimento de construção de redes de comunicação em todo o país, tanto por parte das operadoras – já atuantes no segmento móvel – como dos provedores regionais. Para suportar o 5G, o investimento em redes ópticas de alta capacidade deverá aumentar significativamente a demanda por equipamentos DWDM, beneficiando nossos clientes diretos e seus usuários e pavimentando os caminhos para uma sociedade com mais conectividade e qualidade nos serviços de dados”, afirma Raimar.