
A BR Properties divulgou locação de 87.898 m2 no período de janeiro a junho e isso garantiu melhor desempenho no primeiro semestre. Segundo o presidente da companhia, Martin Jaco, a diminuição das áreas do escritório comercial permitiu realizar menos concessões no fechamento dos últimos contratos de aluguel relacionados há uma ano.
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“Estamos com redução de vacância há pelo menos três trimestres, embora isso talvez esteja ocorrendo em um ritmo menor do que se não houvesse a pandemia de covid-19”, afirmou Jaco. No segundo trimestre, a companhia alugou 12.330 m2 desse empreendimento.
O executivo espera retomada da alta dos preços de locação no fim do quarto trimestre. Em relação ao Rio, a expectativa é que a elevação dos valores de aluguel se inicie no próximo ano.
Na primeira metade do ano, a BR Properties teve uma aquisição de imóveis de – 65.051 m2 – e na venda – 45.408 m2. As compras totalizaram R$ 184,5 milhões, enquanto as vendas fechadas atingiram a marca de R$ 342,4 milhões. De acordo com o executivo, tem sido presente fazer vendas com prêmio em relação ao valor da marcação a mercado do ativo. Isso ocorreu na comercialização do Galpão Tucano, em Jarinu, São Paulo, com prêmio de 5%.
A companhia retomou investimentos no segmento de galpões há três anos. Jaco disse que com a pandemia teve um crescimento da demanda por logística e que aproveitou de cenário para acelerar os movimento em galpões. Na avaliação do executivo, a demanda por esses empreendimentos tende a continuar superior à oferta, apesar do grande volume de aportes que têm sido feitos no mercado para expansão dos parques logísticos.
No período do segundo trimestre, o lucro líquido da empresa cresceu 39%, na comparação do ano, para R$ 27,8 milhões. O resultado líquido foi de R$ 51,3 milhões decorrentes da reavaliação da totalidade do Complexo JK – Torre B como consequência da venda de 20% do imóvel para a gestora VBI Real Estate por 6% a mais do que o valor registrado nos resultados do primeiro trimestre.
A receita líquida da BR Properties subiu 4%, para R$ 78,6 milhões. O aluguel médio por m2 das mesmas propriedades do portfólio da companhia teve um crescimento de 7%, em um período de um ano, e permaneceu estável na comparação com o trimestre anterior.
Com a alta de 2 pontos percentuais na taxa Selic entre o período de abril e junho e com a redução de R$ 12 milhões do caixa da companhia, a despesa financeira líquida teve incremento de 406%, para R$ 28,47 milhões. No mês passado, a BR Properties fez a aquisição de três prédios comerciais por R$ 28 milhões. Os empreendimentos desenvolvido na zona Sul de São Paulo devem ser ocupados por restaurantes, além de outros serviços.
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