
O período de reserva de ações da Raízen acabará na próxima segunda-feira (2). Previsto como o maior IPO do ano, a empresa chama atenção por ser uma joint venture entre a Cosan e a Shell, voltada para a produção de açúcar e etanol e na distribuição de combustíveis.
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A companhia é uma das maiores do país em faturamento e pode movimentar até R$ 10,5 bilhões em sua abertura de capital.
A Raízen foi constituída em 2011 como uma joint-venture entre a Cosan, holding brasileira com atuação nos setores de energia, açúcar, etanol e logística e a petroleira anglo-holandesa Shell.
A empresa atua em duas áreas:
- Produção de açúcar e etanol, para consumo interno em combustíveis, para uso na indústria e exportação;
- Distribuição de combustíveis no varejo, nos postos com a bandeira Shell.
Em relatório obtido com exclusividade pela BM&C News, a casa de análise SaraInvest recomenda a participação no IPO com o preço-alvo de R$ 10,59.
Entre os argumentos dos analistas, eles afirmaram que: “apesar de ter sido negativamente impactada no ano de 2020 e 2021 com as medidas restritivas e uma menor distribuição de combustível (no primeiro trimestre deste ano por exemplo, o segmento de Raízen Combustíveis apresentou prejuízo de R$ 213 milhões) a companhia apresenta um EBITDA bastante equilibrado entre seus dois segmentos.”