
Nesta quinta-feira, a Vale (VALE3) impressionou o mercado com a divulgação dos resultados do segundo trimestre. A mineradora atingiu um lucro líquido de US$ 7,6 bilhões, uma alta de 662% em comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a Vale, o lucro teve alta devido ao maior Ebitda proforma e maiores resultados financeiros neste trimestre. Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações encerrou em US$ 11,038 bilhões, uma alta de 227% em comparação com o mesmo período de 2020. Para comentar o lucro líquido da Vale, a BM&C News entrevistou o estrategista de investimentos, Marco Saravalle.
“O resultado foi excepcional, foi muito, muito forte. Tem algumas métricas, a gente pode falar aqui várias métricas, dezenas de métricas. Mas a principal delas é a gente pegar o retorno sobre o capital empregado, retorno sobre o patrimônio liquido, foram muito fortes. É difícil encontrar uma empresa no mundo com números tão fortes como a Vale divulgou. E tudo isso é geração de caixa. É lógico, pessoal, que o minério de ferro não vai ficar neste patamar, talvez está estabilizando em um novo patamar. Talvez a gente tenha uma leve queda neste segundo semestre no minério de ferro, mas as ações ainda continuam muito descontadas”, reforça Marco.
Ações estão descontadas?
De acordo com Marco Saravalle, os retornos da Vale para os investidores continuam altos e há perspectiva de ganhos de mais de 10% daqui um ano.
“Se você comprar hoje as ações da Vale e vender no ano que vem neste mesmo dia, 29 de julho de 2022, a expectativa de retorno através de dividendos é em torno de 10% a 11%, isso sendo bastante conservador. Eu acho que dá pra ser um número mais forte do que isso, depende de geração de caixa, de investimentos, diversas variáveis”, diz Saravalle.
Acompanhe a entrevista com Marco Saravalle no vídeo abaixo: