O setor de varejo tem visto um movimento acelerado de fusões e aquisições nos mais diversos setores: de moda (com a união da Hering ao Grupo Soma, dono da Farm) aos calçados (com o retorno da MyShoes pelas mãos da Arezzo) e passando também pelo setor de alimentos (no qual o gigante francês Carrefour comprou outra empresa do “top 10” do varejo nacional, o Grupo Big, antigo Walmart).
Apesar de a operação ainda estar sob análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Carrefour já planeja a conversão das lojas de sua mais recente incorporação.
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Depois de comprar um “pacote” de pontos de venda do Makro, em outro movimento de aquisição recente, o Carrefour conseguiu converter rapidamente as lojas em unidades Atacadão, sua bandeira de atacarejo.
“A experiência com Makro nos deixa otimistas com o Big”, disse o presidente do grupo Carrefour no País, Noel Prioux, que está de saída do cargo.
No entanto, na visão de Roberto Müssnich, presidente do Atacadão, o processo de conversão das novas bandeiras adquiridas do Grupo Big será diferente – e, provavelmente, bem mais difícil.
“As lojas do Makro estavam fechadas, as do Big, não estão. Vamos ter de trocar o pneu com o carro andando”, disse o executivo.