
O impasse, mesmo que temporário – teve duração de dias semanas, foi considerado sem precedentes. Os Emirados Árabes haviam rejeitado o plano coordenado de produção de petróleo para o grupo liderado pela Arábia Saudita.
Abu Dhabi exigiu sua própria linha de base para a produção de petróleo. A Linha de Base é o volume máximo capaz de produzir que é reconhecido pela OPEP. Abu Dhabi exigiu que a linha de base fosse aumentada porque esse número determina o tamanho dos cortes de produção e cotas que deve seguir de acordo com os acordos de produção do grupo.
Os membros cortaram a mesma porcentagem de sua linha de base, portanto, ter uma linha de base mais alta permitiria aos Emirados Árabes uma maior cota de produção. Os Emirados Árabes inicialmente pediram que sua linha de base fosse elevada de 3,2 milhões de barris por dia para 3,8 milhões de barris por dia.
De acordo com um levantamento da Reuters, o acordo alcançado entre a Arábia Saudita e seu país vizinho elevará a linha de base dos Emirados Árabes para 3,65 milhões de barris por dia a partir de abril de 2022.
Os relatórios não foram oficialmente confirmados, e nem a OPEP e nem o Ministério de Energia da Arábia Saudita se manifestaram.
O acordo inicial apoiado pela maioria dos delegados da OPEP estabeleceu um plano para o grupo elevar coletivamente a produção de até 400.000 barris de petróleo por dia, por mês, até o final de 2022. Isso encerraria os limites restantes que foram definidos para 2020, já que a recuperação econômica e a crescente demanda por petróleo elevaram os preços da commoditie ao seu nível mais alto desde o final de 2018.