De acordo com o Boletim Econômico do Rio, se a cidade mantiver o ritmo de crescimento do ano, a economia carioca deve voltar ao patamar pré-pandemia em setembro. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (19) pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes, e pelo secretário de Desenvolvimento Econômico, Inovação e Simplificação, Chicão Bulhões.
A aceleração da campanha de vacinação contra a Covid-19 permitiu um aumento na estimativa do PIB municipal deste ano, que deve apresentar um crescimento real de 5%, após queda estimada de 5,6% em 2020.

O mercado de trabalho também cresceu nos últimos meses. De janeiro a maio deste ano, foram gerados 16 mil empregos novos. Sendo metade apenas no último mês. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a maior parte é no setor de serviços, segmento da economia carioca que mais emprega pessoas.
A taxa de desemprego, que já vinha crescendo desde 2017, teve um aumento de três pontos percentuais no primeiro trimestre de 2021, em comparação com o mesmo período de 2020. No início do ano passado, ainda sem pandemia, o índice era 13%. Um ano depois, já com os impactos da crise econômica, a taxa chegou a 16%.
“Entendemos que esta cidade tem um enorme potencial. Temos uma secretaria que busca atrair investimentos, trazer para um balcão único todos os processos de licenciamento e facilitar a vida daqueles que desejam empreender na cidade do Rio”, disse o prefeito Eduardo Paes.
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O Indicador de Atividades Econômicas (IAE-Rio) cresceu 5,2% em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nos quatro primeiros meses do ano, a alta do indicador foi de 0,8% em comparação com o mesmo período em 2020.
“Queremos tornar o Rio a melhor cidade da América Latina para abertura de empresas e licenciamento de obras. Principalmente, para negócios de baixo impacto, que representam mais de 80% da economia do Rio”, afirmou o secretário Chicão Bulhões.
Apesar de o consumidor estar sentindo o aumento dos custos, a taxa de inflação no Rio ficou abaixo da taxa brasileira. Nos últimos 12 meses (terminados em abril), o índice ficou em 6,6% contra 8,1% do nacional.
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