
A Rede D’Or vai investir R$ 17 bilhões em expansão nos próximos cinco anos. Os recursos serão aplicados em crescimento orgânico e aquisições de ativos em várias regiões do país. A informação foi divulgada por Leandro Reis Tavares, vice-presidente médico da companhia, em Live promovida pelo jornal Valor Econômico na última quinta-feira (15).
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Tavares falou também que o processo de consolidação no setor deve levar algum tempo para ser concluído em consequência de um mercado pulverizado. “A gente deve enxergar durante um tempo um ciclo de consolidação. E o setor está longe de ser consolidado”, disse o presidente e observou que a Rede D’Or, apesar de ser o maior grupo do setor, não tem 9% do mercado, considerando o faturamento.
Além do setor de hospitais, a Rede D’Or também está olhando outros serviços de saúde como laboratórios e clínicas oncológicas. O intuito é fortalecer a rede de prestação de serviços.
Existe uma tendência dos grupos hospitalares a participarem dos vários elos da cadeia de atendimento médico, que vai desde exames preventivos até cirurgias complexas e no pós-alta. Para isso, Tavares vêm investindo para ter uma oferta completa de serviços. “Somos conhecidos pelos hospitais. Mas somos há muito tempo a maior rede integradora de saúde”, disse.
Além disso, o executivo comemorou a redução de pacientes em contágio pela covid-19 e disse que a vacinação já ajudou a reduzir consideravelmente o volume de pacientes idoso. Atualmente, a idade média dos pacientes nos hospitais da Rede D’Or é de 50 anos. “A vacina é o que vai tirar a gente dessa situação, junto das medidas de distanciamento”, afirmou Tavares.
No entanto, uma das preocupações são as sequelas que a doença pode provocar. Segundo o presidente, os pacientes estão precisando de muita ajuda após as internações, para reabilitação pulmonar, cardíaca e até cognitiva. “Temos toda uma área dentro da companhia hoje para fazer acompanhamento. A alta do paciente de covid-19 é só a primeira etapa”, completou o executivo.
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