
O Ibovespa Futuro desta quinta-feira (15) abriu em leve queda. O índice futuro acompanha o mercado no exterior após falas do presidente do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), Jerome Powell, na tarde de ontem (14). Já os juros futuros apresentam alta seguindo o dólar à vista.
Por aqui, os investidores acompanham o estado de saúde do presidente Jair Bolsonaro, internado ontem para tratar de uma obstrução no sistema digestivo, e a possível votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) pela Comissão Mista de Orçamento (CMO) no Congresso.
LEIA MAIS:
- Mercado: Orçamento 2022, EUA e o que move esta quinta-feira
- Brasil Pra Frente: Último episódio discute o impacto da privatização na economia; assista
A expectativa é de que a LDO seja votada ainda esta semana para que os parlamentares possam entrar em recesso.
Também no radar, na quarta foram divulgados dados oficiais do governo da China, que indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 7,9% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano anterior. O patamar fica abaixo da expectativa de analistas ouvidos pela agência internacional de notícias Reuters, de alta de 8,1%, mas em linha com a compilação feita pelo WSJ.
Às 9h14 (horário de Brasília), o contrato futuro do Ibovespa com vencimento em agosto de 2021 tinha queda de 0,44%, a 128.425 pontos.
Juros futuros abrem em alta com dólar e mais ruídos na reforma do IR
Os contratos de juros futuros abrem em alta de ponta a ponta. Primeiro, acompanham o dólar à vista, que sobe 0,19%, cotado a R$ 5,0940. Segundo, o imbróglio da reforma do Imposto de Renda está longe de um fim, apesar de o ministro Paulo Guedes ter se mostrado confiante ontem.
Estados e municípios estão descontentes com o texto e já preparam uma ofensiva contra a nova versão do relator Celso Sabino (PSDB-PA). Além disso, especialistas alertam que a redução agressiva do IRPJ, de 25% para 12,5%, pode acabar levando ao aumento da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), proposta do novo tributo para a fusão do PIS e Cofins.
Por fim, causa apreensão a internação do presidente Jair Bolsonaro, para tratar de obstrução intestinal. Há pouco, o DI para janeiro de 2023 subia a 7,320%, de 7,289% do ajuste ontem. Janeiro de 2025 ia para 8,300% (8,265%), janeiro de 2027 para 8,700% (8,663%) e janeiro de 2029 para 8,970% (8,933%).
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo: