
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enfrenta um quadro de obstrução intestinal e deve ser transferido para São Paulo para que os médicos avaliem a necessidade de uma cirurgia de emergência, informou nesta quarta-feira (14) em nota oficial a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República).
No entanto, a nota emitida pelo governo não esclarece se a transferência será feita ainda nesta quarta. Bolsonaro deu entrada no Hospital das Forças Armadas, em Brasília, após sentir dores abdominais na madrugada.
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Segundo a nota, a constatação da obstrução intestinal foi feita pelo cirurgião gástrico Antonio Luiz Macedo, que acompanha a saúde de Jair Bolsonaro desde o atentado a faca sofrido pelo então candidato nas eleições de 2018.
De acordo com fonte próximas ao Planalto, a decisão da equipe médica de transferir Bolsonaro para São Paulo ocorreu somente porque o presidente está sem febre e sem sinais de infecção. Caso contrário, o presidente seria levado a um hospital particular em Brasília mesmo para ser submetido a uma cirurgia de urgência.
Em seu Twitter oficial, o presidente se pronunciou sobre e agradeceu aos seus seguidores pelo o apoio. “Continuamos seguindo. É isso que nos motiva seguir em frente”. Confira o tuíte na integra:
Internação e agenda cancelada
Bolsonaro passou mal e foi levado, na madrugada desta quarta, ao HFA, em Brasília, para a realização de exames. Com isso, as reuniões do presidente nesta manhã foram canceladas, inclusive entre os chefes dos poderes legislativo e judiciário.
O presidente vinha se queixando nos últimos dias de soluços persistentes. Em 9 de julho, ele voltou a reclamar do problema a apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada.
A agenda da manhã previa, às 11h, um encontro com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux.
Essa reunião foi definida no início da semana, com o objetivo de apaziguar o ambiente entre os poderes da República. Falas de Bolsonaro contra a urna eletrônica causaram desgaste e geraram reações no Judiciário e no Legislativo.
Bolsonaro também participaria, às 8h, de uma reunião do Comitê de Coordenação Nacional para Enfrentamento da Pandemia da Covid-19. Às 10h, no Palácio do Planalto, ele participaria do lançamento de um programa chamado Ações para o Novo Ensino Médio.
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