
A Vale publicou nesta manhã um comunicado ao mercado em resposta a matéria publicada na última sexta-feira (9) pela Reuters a respeito das compensações que a Samarco, da qual é uma das controladas, terá de fazer por causa do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG).
O procurador da República Carlos Bruno Ferreira da Silva disse que autoridades, mineradoras e a população estão insatisfeitas com o modelo de compensação adotado pela Samarco.
LEIA MAIS:
- Brasil Pra Frente: Terceiro episódio discute os desafios da Reforma Administrativa; assista
- Mercado: Saiba os assuntos que movem esta segunda-feira
Segundo ele, ainda há cerca de 85 mil ações na Justiça a respeito do desastre de Mariana, o que congestiona do sistema judiciário, razão pela qual o Ministério Público Federal (MPF) quer fechar um acordo definitivo com a Samarco e suas sócias que permita reparar danos.
No documento divulgado nesta manhã, a Vale afirma que os acordo firmados anteriormente “comprometem-se a respeitar os princípios e limites estabelecidos” no Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC) e que o valor predestinado à compensação dos danos causados, com o rompimento da barragem de Fundão, não reparáveis, já foi estipulado e não é objeto de repactuação.
Na sexta-feira, ação da Vale (#VALE3) fechou em queda de 0,39%, a R$ 113,66.
Se inscreva no nosso canal e acompanhe a programação ao vivo: