
O ano de 2020 definitivamente não foi positivo para os que investem em Renda Fixa. Com a taxa básica de juros, a Selic, despencando, os investidores da classe tida como a mais segura do mercado viram seus títulos caindo.
“Há uma ideia, um pouco simplificada, de que a Renda Fixa se resume à Selic. Mas no universo da Renda Fixa, tem muito mais do que isso”, explica Alan Ghani, especialista em renda fixa e o novo economista-chefe da Sara Invest Research.
Veja mais:
- PagSeguro negocia compra do Banco BV, afirma jornal
- EXCLUSIVO: Diretor e RI da Lavvi contam planos da empresa
Entre os diversos ativos da classe, temos:
- Poupança
- CDB
- Tesouro Direto
- LCI e LCA
- Letra de Câmbio
- CRI/CRA
Só que mesmo com essa variedade de ativos que se indexam a diferentes índices, a maior vitrine da classe é a Selic, que teve que despencar em 2020 como uma tentativa do Banco Central de sobreviver a crise gerada pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).
Em junho deste ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu elevar a taxa básica de juros para 4,25%, fazendo com que volte a um patamar atrativo ao investidor que foca em títulos pré-fixados (aqueles em que você “empresta” o seu dinheiro ao governo e ele te devolve após um certo tempo com a rentabilidade da Selic) e até mesmo nos pós-fixados (aquele que você pode tirar quando quiser).
De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira das Entidades do Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), dos R$ 206 bilhões registrados na captação líquida de fundos de investimento no primeiro semestre de 2021, R$ 98,8 bilhões vieram da renda fixa. “Renda Fixa, independente do cenário, é importante de se ter na carteira, principalmente pela segurança que ela traz”, diz Ghani.