
O hospital Mater Dei fez sua primeira aquisição, três meses após oferta inicial de ações (IPO), e comprou o maior grupo de saúde da região Norte, o hospital Porto Dias , localizado em Belém. O valor da negociação foi de 800 milhões mais as ações, o equivalente a 7% do capital da rede.
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Essa transação totalizou o equivalente a R$ 1,3 bilhão, com ação a R$ 22, cotação estabelecida antes do desconto concedido para abertura de capital, que ficou no valor de R$ 17,44.
Henrique Salvador, presidente da Mater Dei, disse: “Há um interesse das famílias empreendedoras do setor de saúde de se juntar a nós, uma vez que há mais chances de serem relevantes porque ainda somos um grupo pequeno”. A família do presidente passa a deter 70% da rede hospitalar que, atualmente, mil leitos. Com isso, Mater Dei passa a ter dois mil leitos no próximo ano com expansão e inauguração de um hospital da bandeira Mater Dei em Salvador.
A receita da Mater Dei vai de R$ 771 milhões para R$ 1,2 bilhão depois de aquisição. “A nossa margem Ebitda é de 35%, uma das maiores do setor, e o Porto Dias também tem margens parecidas”, disse Salvador. Em relatório destacado pelo banco Inter, que iniciou a cobertura da empresa, com recomendação de compra do papel e preço-alvo a R$ 24, disse que a companhia apresentou margens de lucratividade acima do mercado e demostrou forte geração de valor nos últimos anos.
Além disso, a rede mineira vai estreia também em uma nova praça após a compra da Porto Dias. A companhia chegou a levantar R$ 1,3 bilhão em seu IPO, com a possibilidade de captar novos recursos, uma vez que praticamente não possui endividamento.
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