
O reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, a Opep+ cancelou a reunião prevista para está segunda-feira (5). As divergências entre a Arábia Saudita e os Emirados Árabes se opuseram a uma extensão de oito meses às restrições de oferta.
O contrato de agosto do tipo WTI estava, há pouco, operando em alta de 1,56%, a US$ 76,33 o barril, enquanto o do tipo Brent passa dos US$ 77 o barril, alta de 0,98%.
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Os Emirados Árabes tentam um acordo que conta com apoio de Arábia Saudita e Rússia e prevê um aumento de produção de dois milhões de barris por dia (bpd) até o final de 2021, além de estender os cortes remanescentes de oferta até o final de 2022 – e não até abril do ano que vem, como acertado anteriormente.
Com as divergências entre os países, o analista técnico Gustavo Almeida, em entrevista à BM&C News, disse que vê o preço do petróleo subir um pouco mais. “Eu estou vendo o petróleo chegando a US$ 100. E falo US$ 100, mas vejo chegar até US$ 110”, disse Almeida, que ainda destacou o impacto do preço para a inflação.
“Para mim o petróleo entra em uma tendência [de alta], e o ponto principal é que subindo o petróleo, isso gera uma pressão inflacionaria. Volta-se a olhar curva de juros, volta-se a olhar as decisões do bancos centrais. Isso traz mais volatilidade, traz mais incerteza ao mercado”, afirmou.
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