A Petrobras divulgou o prospecto preliminar da oferta secundária de ações em que a empresa pretende vender R$ 11,5 bilhões da BR Distribuidora (BOV:BRDT3). Ou seja, 436.875.000 ações ordinárias. O comunicado foi feito pela petroleira (BOV:PETR3) (BOV:PETR4) na última sexta-feira (25).
A oferta é coordenada pelo Banco Morgan Stanley S.A., Bank of America Merrill Lynch, Citigroup Global, Goldman Sachs do Brasil, Banco Itaú BBA, Banco J.P. Morgan S.A. e XP Investimentos.
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No âmbito da oferta não haverá outorga de opção de ações suplementares. O preço por ação será fixado após a conclusão do procedimento de coleta de intenções de investimento a ser realizado com investidores institucionais.
Com base no valor por ação de R$ 26,42 (de 16 de junho), a oferta consistirá em R$ 11,542 bilhões. O valor pode variar para mais ou menos, a depender da conclusão do procedimento de bookbuilding.
As ações ordinárias de emissão da companhia estão admitidas à negociação no Novo Mercado, segmento especial de negociação de ações da B3. O período de reserva para ações da BR Distribuidora é de 24 de junho de 2021 a 29 de junho de 2021.
Tendo em vista que a oferta é uma distribuição pública secundária, a BR Distribuodra não receberá quaisquer recursos em decorrência da realização da oferta. A Petrobras receberá todos os recursos líquidos resultantes da venda das ações.
Lucro líquido de R$ 1,17 bilhão no 1T21, revertendo prejuízo
O lucro líquido aos acionistas da Petrobras somou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre, após prejuízo um ano antes. O resultado foi R$ 58,7 bilhões inferior ao quarto trimestre do ano passado, refletindo o impacto da variação cambial no resultado financeiro devido à desvalorização do real frente ao dólar e às reversões de impairment e dos gastos passados com o plano de saúde, ambos ocorridos no trimestre anterior.
A receita líquida cresceu 14,2%, para R$ 86,17 bilhões, em base de comparação anual e foi 4,9% superior ao quarto trimestre, devido, principalmente, à valorização de 38% nos preços do Brent.
O lucro recorrente, que desconta dos resultados eventos que melhoraram ou pioraram o resultado da empresa e não devem se repetir em outros períodos, somou R$ 1,45 bilhão, impactado pelo efeito da depreciação do real sobre a dívida.
O ebitda – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização – somou R$ 49,53 bilhões, após resultado negativo de R$ 29,682 bilhões no primeiro trimestre de 2020. Em termos ajustados – que excluem da conta participações em investimentos, reavaliações nos preços de ativos, resultados com desinvestimentos e realização dos resultados por venda de participação societária -, o ebitda aumentou 30,5%, para R$ 48,949 bilhões.
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