O dólar opera em queda de 0,09%, aos R$ 5,320 e, nos Estados Unidos, os índices estão operando de forma mista. Por volta das 14h55, o S&P 500 estava caindo 0,05% e o Nasdaq subindo 0,08%.

O Ibovespa opera em queda nesta terça-feira (25), com foco na possibilidade de uma prorrogação ao auxílio emergencial. Por volta das 14h35, o principal índice da bolsa brasileira (B3) operava em baixa de 0,42%, aos 123.516,44 pontos.
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O dólar opera em queda de 0,09%, aos R$ 5,320 e, nos Estados Unidos, os índices estão operando de forma mista. Por volta das 14h55, o S&P 500 estava caindo 0,05% e o Nasdaq subindo 0,08%.
Pacheco defende criação de programa permanente e mais robusto de renda mínima
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), defendeu a criação de um programa permanente e mais robusto de renda mínima no País, após o debate sobre a extensão ou não do auxílio emergencial por mais um período. “Cabe a nós identificarmos se os quatro meses do auxílio este ano serão suficientes, ou se teremos que prorrogar por um ou dois meses. Independentemente disso, pensamos pensar em um programa para melhorar um substituir o Bolsa Família com um valor maior. Em um País com tantos recursos, com certeza encontraremos uma solução”, afirmou, em participação no BTG Pactual Brasil CEO Conference 2021.
Segundo ele, enquanto não há ambiente propício para se debater esse programa mais perene de renda cidadã, é necessário seguir atendendo as pessoas mais vulneráveis. “Os valores pagos no auxílio emergencial foram os possíveis”, completou.
O presidente do Senado enfatizou que o teto de gastos foi um importante avanço para o País. “É muito importante mantermos a responsabilidade fiscal, mas não podemos olvidar da responsabilidade social. O Estado brasileiro deve estar presente na vida das pessoas, principalmente das mais vulneráveis”, acrescentou.
Pacheco diz crer na aprovação das reformas tributária e administrativa em 2021
O presidente do Senado também disse acreditar na aprovação da reforma administrativa e da reforma tributária ainda este ano pelo Congresso Nacional. Ele afirmou que o Senado manteve a apreciação de projetos, PECs e Medidas Provisórias, mesmo durante a pandemia.
Pacheco citou o encontro da segunda-feira, 24, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para debater reformas estruturantes. “Mesmo com a CPI da Covid, mantivemos rotina de votação de projetos”, afirmou, em participação no BTG Pactual Brasil CEO Conference 2021.
Para o presidente do Senado, a reforma administrativa é um dos grandes temas nacionais. Apesar do projeto ainda tramitar na Câmara, Pacheco disse que a proposta de mudanças das regras para o funcionalismo público já seria de ampla discussão entre os senadores.
Ele lembrou que o projeto valoriza os direitos adquiridos dos funcionários públicos. “Temos compreensão da importância da reforma administrativa. Ela não pode ser a reforma de ‘demonização’ de servidores. Não é justo pretender a desvalorização de funcionários públicos. Precisamos ter um ‘Estado necessário’, que não é o ‘Estado mínimo’ defendido por alguns. A reforma administrativa vai alcançar os novos funcionários públicos, e não os antigos”, completou.
Questionado sobre a MP da privatização da Eletrobras, já aprovada pela Câmara, Pacheco evitou comentar as mudanças feitas pelos deputados no texto, mas avaliou que o processo de capitalização da estatal tornará a empresa competitiva. “A MP da Eletrobras terá por parte do Senado o tratamento que tem que ter, e será apreciada dentro do prazo estabelecido. Caberá ao Senado avaliar o texto original e as mudanças feitas pela Câmara para decidir o que é pertinente”, completou.
*Com informações do Estadão Conteúdo