Florianópolis registra cesta básica mais cara entre as capitais monitoradas
Em Janeiro, foi aplicado o último reajuste do salário mínimo, passando de R$ 1.045 para R$ 1.100. No entanto, o reajuste foi abaixo da inflação, desrespeitando a regra da constituição, que determina que os ajustes devem preservar o poder de compra. Com isso, o governo federal conseguiu economizar cerca de R$ 700 milhões.
Contudo, um estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) indica que, para uma família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças), o valor do salário mínimo deveria ser cinco vezes maior que o atual, ficando em R$ 5.315,74, segundo tabela para o mês de Março.
O cálculo é realizado por meio do valor da cesta básica mais cara entre 17 capitais. Em janeiro, a cesta básica mais cara era a de São Paulo, custando R$ 631,00. Já no mês de março, Florianópolis registrou a cesta no valor de R$ 632,75.
Apesar disso, em 1994, quando se iniciou a pesquisa nacional da cesta básica, o salário mínimo era de R$ 70,00. Sendo 10 vezes menor que o salário mínimo considerado necessário (R$ 728,90). No entanto, em 2011, dez anos atrás, o salário mínimo era de R$ 545,00. O que representava em torno de quatro vezes menor que o indicado necessário (R$ 2.247,94).
(Publicado por Marianne Paim)