As empresas do setor privado devem administrar os aeroportos por até 30 anos
Nesta quinta-feira (7), o Governo Federal realizou o leilão de 22 aeroportos localizados no bloco Norte I, bloco Central e bloco Sul. A previsão é de um investimento de R$ 6,1 bi, sendo R$ 2,85 bi no bloco Sul, R$ 1,8 bi no Central e R$ 1,48 bi no Norte, segundo o portal do Ministério da Infraestrutura.
A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado.
Bloco Norte I
Conta com sete aeroportos: Manaus, Tabatinga e Tefé (AM), Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), e Rio Branco e Cruzeiro do Sul (AC).
O bloco tinha como oferta mínima o valor de R$ 47,86 milhões e foi arrematado pelo consórcio Vinci Airports por R$ 420 milhões, um valor 777,41% maior em relação ao lance mínimo.
Bloco Central
Possui seis aeroportos: Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís e Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE).
O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões, teve três propostas e foi arrematado pela Companhia de Participações em Concessões por R$ 754 milhões, um valor 9.156% maior que o lance mínimo.
Bloco Sul
Consiste em nove aeroportos: Curitiba, Bacacheri, Foz do Iguaçu e Londrina (PR), Navegantes e Joinville (SC), e Pelotas, Uruguaiana e Bagé (RS).
A Companhia de Participações em Concessões também foi responsável por adquirir a concessão do bloco Sul. A empresa pagou R$ 2,1 bi, um valor 1.534% maior que o lance mínimo.
Essa semana ainda será leiloada a Ferrovia de Integração Oeste-Leste e terá o arrendamento de 5 terminais portuários.