Com a represália do Irã na semana passada, com ataque de drones e mísseis contra Israel devido a um ataque israelense a um de seus complexos diplomáticos na Síria no dia 1º de abril, Israel lançou ataques aéreos contra o Irã na última quinta-feira. Os mísseis foram lançados na região perto da capital iraniana Teerã. O governo israelense não confirmou autoria da ofensiva.
Assim, no programa BM&C News da última sexta-feira (19), a apresentadora Paula Moraes, fez uma entrevista exclusiva com o professor Marcus Vinícius de Freitas, que expressou preocupações sobre as implicações de uma potencial escalada e a necessidade urgente de intervenção diplomática.
Marcus começa falando de todo o contexto da briga e escalada de tensão dos países, e que não é de hoje esse conflito, porém com os recentes acontecimentos, é possível que uma guerra aconteça e envolva mais países nela.
Por isso, o professor destacou a importância crítica da diplomacia neste momento tenso. Ele sugere que um esforço concertado por parte das nações globais poderia ser a chave para diminuir a tensão e amenizar a situação.
Além disso, Freitas também discutiu as capacidades militares de ambos os países, destacando que Israel possui tecnologia avançada e o apoio dos Estados Unidos, enquanto o Irã mantém um arsenal considerável que inclui equipamentos militares adquiridos antes de 1979. “A guerra moderna também abrange o ciberespaço, onde um ataque bem planejado pode desequilibrar as forças armadas de um país”, alertou o professor.
Olhando para o futuro, o professor expressou a esperança de que o aumento da conscientização e o esforço internacional possam mitigar os riscos de uma guerra total. “É essencial que os líderes mundiais reconheçam a gravidade da situação e trabalhem juntos para garantir a paz e a estabilidade na região”, concluiu.
Para concluir, lembramos que a reação dos dois países aos ataques recentes definirá se a situação permanecerá contida ou se evoluirá para um conflito mais aberto, e que a comunidade internacional está condenando os dois lados pela escalada de tensão.